Poucas pessoas devem parar para imaginar a origem das golas e dos colarinhos. Sim, da gola das nossas camisas do dia a dia. O assunto até parece meio inútil, mas é bem interessante. Para chegar ao modelo que usamos atualmente, a nossa simples gola sofreu inúmeras variações.
Tudo começou no século XVIII. A gola era uma espécie de chemise (anágua) usada sob as roupas. Elas eram muito utilizadas na Espanha e na França. Naquela época as pessoas não tinham muito afinidade com a água, acreditem, elas passam semanas sem tomar banho, só trocando de chemise.
No século seguinte, as chemises foram engomadas e plissadas até darem origem ao chamado rufo (aquela gola enorme que vemos muito nos filmes de rei e rainha). A lógica era a mesma: o rufo protegeria o resto da roupa de, por exemplo, restos de comida. Com o tempo, o rufo virou sinônimo de status social e quanto maior mais nobre a pessoa era (e mal se mexia também, pois o acessório incomodava muito).
Com o desaparecimento dos rufos, começaram a surgir os modelos de gola mais próximos do que conhecemos hoje. Só que mesmo assim elas eram extremamente altas e rígidas. Até o início dos anos 1800 elas tinham um acabamento super engomado, tornava-as afiadas ao ponto de cortarem as orelhas dos homens.
Post escrito por Juliana Lopes do blog Nécessaire
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